Hall da Corte

A idéia comum entre as pessoas é que quem se une com Deus tem a aprovação de todos. "Agora todo mundo gostará dele, vai ser bonzinho e todo mundo gosta de gente boazinha". Essa idéia está errada, o jovem que começa a andar com Deus para valer muitas vezes vê o mundo se voltando contra ele. O mundo e a mentalidade mundana são contra Deus.

Jesus disse que o mundo é inimigo de Deus e quem tem a experiência de seguí-Lo de maneira séria e comprometida sabe do que eu estou falando. Logo começam perseguições e acusações. Dizem que somos fanáticos, que vivemos na igreja, que fazem lavagem cerebral nas nossas mentes, que só falamos de Bíblia e de Jesus, que esquecemos da família.

Quanta crítica o adolescente especialmente recebe. Se o rapaz decide não ficar, não namorar, não transar, logo é chamado de gay, de homossexual, de mariquinha. Se a garota muda seus padrões e passa a se respeitar, ela ficou careta, atrasada, ficou isso e aquilo. É tanta crítica, tanta pressão, mas é apenas o mundo mostrando a sua face.

Desde quando comecei a servir a Deus, procurei ter uma turma, uma galera que servisse a Deus de maneira séria. E queria me inspirar, sabe? E, às vezes, eu me sentia meio órfão. Na época da minha conversão, em 1997, no contexto em que eu vivia, havia poucos referenciais de homens jovens como eu que tivessem os mesmos conflitos, para me orientar e inspirar na vitória do Senhor. Mas eu tentava vencer e viver uma vida agradável a Deus, buscava ser poderoso nEle.

Como é bom ter referencial, não é? Ter alguém que nos inspire. Alguém que possamos dizer: "Pôxa! Aquele irmão, aquela irmã, meu líder, meu pastor, eles me inspiram. Eu quero ser como eles!" Isso é tão bom, tão saudável. Nós vivemos numa geração órfã, não há referencial nenhum, eu erá alguém que vivia sem ter referenciais.